"A História da Salvação" inscrita nos vitrais da Igreja Matriz de Cardigos, em Mação (Distrito de Castelo Branco), evoca, primeiramente, os cinquenta anos volvidos após a sua inauguração (oficial), em 2 de janeiro de 1972 e, por outro lado, esta memória tem como objetivo dar a conhecer os vitrais portentosos do grande artista da nossa Diocese, Monsenhor Nunes Pereira, que se encontram espalhados pelo País.
Sendo, o desenho, a arte do vitral e a luz, elementos primordiais, os quais criam um ambiente 'místico', a própria iconografia, simbólica e mensagem inscritas, constituem um percurso que nos eleva à contemplação e, onde a fruição entre a arte e a fé andam de 'mãos dadas'.
Exposição temporária sobre Cruzes, que visa assinalar os 274 anos do lançamento da primeira pedra do Seminário Maior de Coimbra.
Inaugurada no dia 12 de julho de 2022, ficará patente até 31 de Agosto, no Museu Nunes Pereira, no Seminário Maior de Coimbra.
É uma belíssima oportunidade para admirarmos as várias Cruzes que 'habitam' e fazem parte desta casa e que constituem um espólio muito interessante.
Nestas cruzes queremos 'recordar' as cruzes das nossas vidas e do mundo (tantas guerras, conflitos, doenças e perdas de entes queridos), mas queremos também celebrar todas as entregas de amor, de quem cuida e de quem acende esperança no coração da vida, de quem é luz no meio das noites escuras.
“As Últimas Ceias de Nunes Pereira – Das Ceias à Ceia –“, constitui um percurso que mostra a forma como o artista plasmou, o Memorial – a Eucaristia – contido e inscrito em cada uma das suas obras: Jesus à mesa, ao centro, ladeado de seis apóstolos de cada lado, o pão e o cálice ao centro a serem abençoados e a ação de graças, evocada de vários modos, por parte de cada um dos apóstolos. Percurso que permite ‘saborear’, interiorizar e valorizar o significado da mesa, do alimento e da presença do outro na nossa vida. Lugar de gratidão, de conhecimento e de reconhecimento.
Esta exposição temporária fala-nos do cuidar do outro, do ser presença em momentos difíceis, de dar esperança no sofrimento e na doença.
A temática escolhida prende-se com uma xilogravura, doada ao Seminário Maior, que retrata a ‘fundadora’ da enfermagem moderna, Florence Nightingale, num momento muito específico da sua vida, a Guerra da Crimeia.
Esta exposição insere-se nas comemorações do bicentenário da fundadora da enfermagem (1820-2020), no Ano Internacional do Enfermeiro.
Nos 30 anos da publicação da 1ª edição d´Os Contos de Fajão, voltamos a ter oportunidade de ver as 23 tábuas desenhadas por Nunes Pereira.
Trata-se de uma coleção única e de uma possibilidade rara de contemplar estas obras.
No Museu Nunes Pereira, no Seminário Maior de Coimbra, encontra-se patente mais uma exposição temporária, sob o tema: “O Eterno Desceu e foi Acolhido, pela Xilogravura de Nunes Pereira”.
Tendo em conta, o tempo festivo que se está a viver e a vivenciar, esta exposição é um convite a direcionar o olhar para dois pontos essenciais: o acolhimento e a família. Sendo este um tempo de alegria, união, confraternização, é na família que se encontra a sua expressão máxima.
A Descida do Eterno e o seu acolhimento ocorreu no seio de uma família que, apesar de pobre, O acolheu na sua total humildade e fragilidade, mas em plena confiança. Esta Descida, também, representa o quanto Deus nos ama e quer estar próximo de nós, para nos acompanhar e caminhar ao nosso lado.
É sob este olhar, o mesmo olhar que Maria e José tiveram, que o Deus-Menino nos chama a direcionar os nossos olhos – especialmente ‘os olhos do nosso coração’.