Muitos são os Santos que saíram da lavra e das mãos do 'sempre e eterno' artista Monsenhor Nunes Pereira, muitos dos quais habitam em variadíssimas casas.
A exposição também pretende ênfase às quatro figuras da nossa Cidade e Diocese: São Teotónio, Santo António, Rainha Santa Isabel e Santo Agostinho, criando, deste modo, um elo ao tempo que estamos a viver das JMJ.
Outra novidade que se pode ver e apreciar nesta exposição, é a integração de quatro esculturas em madeira, de um artista de Coimbra, que se quis associar a esta iniciativa, enriquecendo ainda mais o evento; isto porque, havia sido discípulo de Monsenhor Nunes Pereira, em finais da década de 50. Falámos do artista Rui Nóbrega. Muito há a descobrir…
Os contos de Fajão são uma das obras mais ‘emblemáticas’ do Monsenhor Nunes Pereira. Sendo natural dessa freguesia, do concelho da Pampilhosa da Serra, o artista e padre Nunes Pereira, não só recolheu e publicou esses contou como foi fazendo xilogravuras referentes a cada um.
Trata-se de um trabalho que tem hoje um profundo significado cultural e antropológico, social e artístico. Descreve um ‘Portugal’, uma sociedade, um tempo, um modo de ser pessoa; ao mesmo tempo, que nos faz rir, nos faz pensar e nos questiona sobre o modo como vivemos hoje.
Nestes contos entram figuras como o Juiz de Fajão, o Juiz na Relação do Porto, o almocreve, o Pascoal, o Senhor Bispo, o Senhor Prior, o sacristão, o oficial de diligências, o Escrivão e os estudantes da Universidade de Coimbra.
Trinta e quatro anos depois da primeira publicação destes contos estamos agora a revisitar toda esta obra. Inicialmente, os contos foram publicados pelo Museu e Laboratório Antropológico da Universidade de Coimbra (1989), posteriormente pela Junta de Freguesia de Fajão (2000).
Há 25 desenhos e apenas 23 tábuas que aqui expomos. É uma belíssima oportunidade de ‘regressar às origens’ do Nunes Pereira e de nos perguntarmos pelas nossas.
"A História da Salvação" inscrita nos vitrais da Igreja Matriz de Cardigos, em Mação (Distrito de Castelo Branco), evoca, primeiramente, os cinquenta anos volvidos após a sua inauguração (oficial), em 2 de janeiro de 1972 e, por outro lado, esta memória tem como objetivo dar a conhecer os vitrais portentosos do grande artista da nossa Diocese, Monsenhor Nunes Pereira, que se encontram espalhados pelo País.
Sendo, o desenho, a arte do vitral e a luz, elementos primordiais, os quais criam um ambiente 'místico', a própria iconografia, simbólica e mensagem inscritas, constituem um percurso que nos eleva à contemplação e, onde a fruição entre a arte e a fé andam de 'mãos dadas'.
Exposição temporária sobre Cruzes, que visa assinalar os 274 anos do lançamento da primeira pedra do Seminário Maior de Coimbra.
Inaugurada no dia 12 de julho de 2022, ficará patente até 31 de Agosto, no Museu Nunes Pereira, no Seminário Maior de Coimbra.
É uma belíssima oportunidade para admirarmos as várias Cruzes que 'habitam' e fazem parte desta casa e que constituem um espólio muito interessante.
Nestas cruzes queremos 'recordar' as cruzes das nossas vidas e do mundo (tantas guerras, conflitos, doenças e perdas de entes queridos), mas queremos também celebrar todas as entregas de amor, de quem cuida e de quem acende esperança no coração da vida, de quem é luz no meio das noites escuras.
“As Últimas Ceias de Nunes Pereira – Das Ceias à Ceia –“, constitui um percurso que mostra a forma como o artista plasmou, o Memorial – a Eucaristia – contido e inscrito em cada uma das suas obras: Jesus à mesa, ao centro, ladeado de seis apóstolos de cada lado, o pão e o cálice ao centro a serem abençoados e a ação de graças, evocada de vários modos, por parte de cada um dos apóstolos. Percurso que permite ‘saborear’, interiorizar e valorizar o significado da mesa, do alimento e da presença do outro na nossa vida. Lugar de gratidão, de conhecimento e de reconhecimento.
Esta exposição temporária fala-nos do cuidar do outro, do ser presença em momentos difíceis, de dar esperança no sofrimento e na doença.
A temática escolhida prende-se com uma xilogravura, doada ao Seminário Maior, que retrata a ‘fundadora’ da enfermagem moderna, Florence Nightingale, num momento muito específico da sua vida, a Guerra da Crimeia.
Esta exposição insere-se nas comemorações do bicentenário da fundadora da enfermagem (1820-2020), no Ano Internacional do Enfermeiro.
No Museu Nunes Pereira, no Seminário Maior de Coimbra, encontra-se patente mais uma exposição temporária, sob o tema: “O Eterno Desceu e foi Acolhido, pela Xilogravura de Nunes Pereira”.
Tendo em conta, o tempo festivo que se está a viver e a vivenciar, esta exposição é um convite a direcionar o olhar para dois pontos essenciais: o acolhimento e a família. Sendo este um tempo de alegria, união, confraternização, é na família que se encontra a sua expressão máxima.
A Descida do Eterno e o seu acolhimento ocorreu no seio de uma família que, apesar de pobre, O acolheu na sua total humildade e fragilidade, mas em plena confiança. Esta Descida, também, representa o quanto Deus nos ama e quer estar próximo de nós, para nos acompanhar e caminhar ao nosso lado.
É sob este olhar, o mesmo olhar que Maria e José tiveram, que o Deus-Menino nos chama a direcionar os nossos olhos – especialmente ‘os olhos do nosso coração’.