Neste início do mês de maio começaram finalmente as obras no Seminário Maior de Coimbra. Muito condicionados pela atual situação de pandemia e ainda na sua fase inicial, mas a ganhar o ritmo necessário para concretizarmos um projeto tão desejado por todos os que amam a diocese.
O nosso Seminário precisa de obras urgentes, nos últimos anos temos assistido a uma degradação acelerada e que coloca em causa a própria estrutura do edifício. Em boa hora a diocese decidiu avançar com a concretizar este enorme desafio.
As obras vão demorar cerca de dois anos, será essencialmente no edifício central e custará cerca de 5 milhões de euros. Para além de alguns fundos próprios da diocese teremos que recorrer à banca.
Será mudado todo o telhado e todas as janelas, todos os quartos passarão a ter casa de banho privativa e aquecimento e haverá um elevador no jardim interior.
No segundo andar teremos 44 quartos e 90 camas destinados essencialmente a retiros, encontros e atividades de formação. No primeiro andar teremos 25 quartos com escritório e casa de banho essencialmente para sacerdotes e seminaristas. No rés do chão manteremos grande parte da estrutura de salas, biblioteca, arquivo, igreja, refeitório e bar. No espaço onde residiam as irmãs (-1) teremos capelas e diferentes salas de reuniões. No espaço que corresponde ao -2 teremos essencialmente espaços de arrumos e sala de máquinas.
Neste contexto de Covid 19 a comunidade cresceu e neste momento vivem no seminário 11 padres (P. José Branco, P. João Trindade, P. António Ramos, P. Pedro Miranda, P. José Eduardo, P. Idalino Simões, P. Rolando Prazeres, P. Amílcar Neves, P. Filipe Diniz, P. Júlio Santos e P. Nuno Santos). A este número junta-se o seminarista António José.
Neste início desejamos que estas obras sejam sentidas por todos como uma missão importante para que o seminário desta diocese possa continuar a servir para o clero, para os seminaristas e para a pastoral diocesana.